Saltar para: Posts [1], Pesquisa e Arquivos [2]
Electricidade, telecomunicações, bancos, seguradoras, aeroportos, hospitais, cimenteiras,... Não fica pedra sobre pedra de desígnio nacional na economia portuguesa. Pouco mais resta do que as comissões dos negócios que o destruiram e bandejas para servir turistas nas esplanadas.
Dirigentes ocidentais erraram ao apoiar o derrube do poder líbio. Erro terrível.
Se isto fôr verdade, se José Sócrates contribuiu para este negócio, e se forem aplicados os mesmos critérios, segundo o benefício para o Estado, com que foram comissionadas acessorias de advogados para vender ao desbarato EDP, REN, Cimpor, ANA, CTT, TAP, ..., o governo português deve-lhe muitos milhões de euros.
O que até agora se publicou sobre o processo Sócrates só encontra verossimilhança e plausibilidade da prática de algo tão grave que justifique a situação em que ele se encontra através da má fé. Se o que está escrito no processo não fôr diferente fico triste. Por perceber que a justiça pode destruir a vida pessoal de alguém sem ter a certeza de que não está perante um inocente e, sobretudo, por, paradoxalmente, sentir mais simpatia, pelo que é público, com a postura de vida de quem a decidiu do que com a do acusado. Somos humanos.